Máscaras voltam a ser recomendadas após aumento de doenças respiratórias em SC

 Máscaras voltam a ser recomendadas após aumento de doenças respiratórias em SC

Estadual – Após alertar para o aumento do número de doenças respiratórias em crianças em Santa Catarina, a Dive/SC (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina) publicou uma nota com recomendações de proteção contra os vírus. Entre elas, está a utilização de máscaras.

A medida faz parte de uma estratégia abrangente para proteção individual e coletiva contra infecções respiratórias, em especial a Covid-19. O órgão ressalta que o uso e o descarte apropriados são essenciais para garantir sua eficácia e evitar riscos de transmissão.

Além da recomendação pelo uso de máscaras, outras medidas foram citadas para conter o avanço das doenças respiratórias. São elas:

  • Promover a vacinação contra a Covid-19 e a gripe (influenza);
  • Garantir que bebês prematuros e crianças pequenas (menores de 2 anos de idade) com certas doenças cardíacas e pulmonares sejam cadastradas pelas Secretarias Municipais de Saúde para receberem o medicamento Palivizumabe, como forma de prevenção da infecção pelo VSR (Vírus Sincicial Respiratório);
  • Realizar a testagem dos casos sintomáticos para Covid-19, orientando as medidas de isolamento diante da identificação de casos suspeitos, assim como o rastreamento dos contatos e a quarentena;
  • Higienizar as mãos com frequência, utilizando água e sabão por pelo menos 20 segundos, auxiliando as crianças pequenas a fazerem o mesmo. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilize desinfetante à base de álcool ou álcool gel a 70%;
  • Evitar tocar olhos, nariz e boca com as mãos não higienizadas;
  • Disseminar a prática da etiqueta da tosse, cobrindo a boca e o nariz com um lenço de papel ou com o antebraço ao tossir ou espirrar, jogando o lenço no lixo;
  • Limpar e desinfetar superfícies e objetos que as pessoas tocam com frequência, como brinquedos, maçanetas e dispositivos móveis;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes, evitando beijar ou compartilhar copos, talheres ou objetos pessoais;
  • Evitar aglomerações e, caso não seja possível, manter uma distância segura (de, no mínimo, um metro) de outras pessoas ou grupo de pessoas, evitando retirar a máscara nessas situações;
  • Manter os ambientes bem ventilados, com portas e janelas abertas, de forma a permitir o fluxo de ar nos locais;
  • Orientar a população para que diante de sintomas gripais como febre, tosse, coriza, congestão nasal, dor de garganta entre outros é necessário procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento, utilizando a máscara e evitando a circulação em espaços públicos enquanto permanecer sintomática.

Aumento de casos de doenças respiratórias em crianças

Na última sexta-feira (20), a Dive/SC emitiu uma nota na qual alertava para o aumento de casos de doenças, consultas e internações infantis por conta de sintomas respiratórios no Estado de Santa Catarina.

Conforme o boletim epidemiológico, atualizado no dia 10 de maio, Santa Catarina registrou 157 casos confirmados de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por influenza, sendo que 28 morreram.

Além disso, no mesmo texto, o órgão frisa que os leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica para tratamento de síndromes respiratórias em crianças tem alcançado índices de lotação total.

Por sua vez, a Covid-19 também mostrou expressividade nos números. Dos casos confirmados, de acordo com o Boletim Epidemiológico publicado na última terça-feira (17), foi notificado um aumento de positivados entre os dias 17 e 23 de abril.

Na semana epidemiológica entre o dia 8 e 14 de maio, o aumento foi de 30% em relação à semana anterior.

“As crianças, assim como os adultos, podem desenvolver diversas manifestações clínicas a curto e em longo prazo após contrair Covid-19, como fadiga, tosse, dores musculares e articulares, dor de cabeça, dificuldade para adormecer e problemas de concentração”, finaliza o órgão, que deixa em evidência a ampliação dos cuidados com a faixa etária.

Fonte: ND+

Foto: Freepik/Reprodução/ND

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