RECORDE: Marca de Evaldo segue imbatível

 RECORDE: Marca de Evaldo segue imbatível

Rio do Sul – Ainda não foi desta vez que o recorde de Evaldo Rosa da Silva, na prova dos 400 metros rasos foi superado durante a 62ª edição dos Jogos Abertos de Santa Catarina. O atual técnico da equipe de atletismo de São Bento do Sul, antes da prova da modalidade que está sendo disputada em Timbó, tinha certeza que o atleta Douglas Mendes da Silva, de Balneário Camboriú, que em sua opinião atravessa uma grande fase, poderia quebrar a marca de 47s38 mantida por Evaldo desde o seu período de atleta. Esta é a marca mais antiga da competição: 43 anos. E nos anos que foram se passando, ele repetia a mesma frase: “Acredito que do ano que vem não vai passar”.

A história de Evaldo no atletismo catarinense é antiga. Ele tem no seu currículo uma participação nos Jogos Pan-americanos, na Venezuela, garantindo vaga para as Olimpíadas, em Los Angeles (EUA), no ano de 1983. Mas tudo começos aos 17 anos de idade, após o seu ingresso na Marinha do Brasil e lá se tornou um atleta das pistas. Ainda nas Forças Armadas venceu várias provas, mas depois foi para Jaraguá do Sul. Lá seguiu treinando e, em 1980, conseguiu estabelecer o recorde nos Jogos Abertos, que ele ainda detém. Já se passaram 43 anos e Evaldo ainda mantém o título de recordista.

“Eu fui campeão das Forças Armadas em 1980, na cidade de São Paulo no Estádio do Ibirapuera, e lá eu bati o recorde das Forças Armadas. Uma semana depois eu voltei para Santa Catarina para disputar os JASC, em Jaraguá do Sul, onde quebrei o recorde pela primeira vem com a marca de 47seg38”. A partir daí foram sequencias de competições, mas Evaldo fez questão de traçar um paralelo entra entre os anos. “Recordo que o piso era de carvão, bem diferente que é usado hoje aqui em Timbó, que é o sintético. Além disso, lembro que a sequência de competições que consegui depois de 1981 foi muito boa, pois consegui treinar cada vez mais”, disse. 

E completa lembrando a boa fase: “Realmente foi tão boa que consegui índice para disputar o Pan-americano. Porém, eu podia imaginar que tinha conseguido pegar o índice direto para às Olimpíadas, onde conquistei a medalha de prata no 4×400. Já na Olimpíada não consegui medalha, no Íbero Americano fui terceiro nos 200 metros, segundo lugar nos 400 metros. Já no Sul-americano conquistei a medalha de prata, ouro nos 4×400, e também fui prata nos 400 rasos”, finalizando com tom de saudades.

Informações e foto: Divulgação/Fesporte

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O Jornaleiro

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