Tomazini anuncia fim da Expoama
São Bento do Sul – Ainda está “fresco” na memória dos são-bentenses todo o imbróglio que envolveu a organização e realização da Expoama – Exposição Agrícola e do Meio Ambiente, em sua última edição no ano de 2023. Embasado em todos os acontecimentos, o prefeito Tomazini (PL), decidiu não realizar mais a Festa.
Quando dos preparativos para a Expoama do ano de 2023, muitos fatos contraditórios, acabaram levando a uma desconfiança sobre a continuidade do evento. Na ocasião, a oposição aproveitou algumas “deixas” da parte da organização e tripudiou em cima do assunto, levando a um desgaste inesperado e desnecessário para o governo. Pelo menos essa, é a interpretação que se tem dentro da atual gestão, acerca dos acontecimentos. Por estas e outras razões, o prefeito já “bateu o martelo” e decidiu que o evento não será realizado neste ano.
No entendimento de Tomazini, a Expoama sempre foi uma incógnita, desde os tempos em que acontecia no mês de outubro e coincidia com tempos chuvosos, prejudicando o acesso e permanência de visitantes no local. Também são questionáveis, os resultados que a festa traz para a agricultura, pecuaristas e comerciantes da cidade. “Não vimos um retorno para a cidade e, além disso, foi desgastante demais do ponto de vista administrativo”, disse.
Chope sem glúten
A ideia de inserir no edital, uma exigência para a empresa que fosse explorar o serviço de oferta de bebida, disponibilizar “Chope sem Glúten”, foi o ponto mais crítico e que gerou uma enxurrada de críticas, desgastando ainda mais o governo e o evento. “Jamais imaginei um desgaste daquela natureza. Não vale a pena! Tirar R$ 700 mil do orçamento para realizar uma festa que não dá retorno para os nossos produtores nem para a economia em geral. Realmente não vai acontecer”, complementa Tomazini.
O prefeito não confirma nenhum outro evento da mesma natureza, mas disse que, em sendo para investir em uma festa para a cidade, ela precisa ter a identidade local. “No momento temos muito mais que fazer pelo bem estar das pessoas. Não se trata apenas de asfalto, mas de saúde, educação e outros setores onde precisamos concentrar nossa atenção e investimentos”, conclui.