PSD: Partido deve sair em defesa de vereadora
São Bento do Sul – O comando do PSD não está tendo sossego desde domingo, quando começaram circular as mensagens nas redes sociais expondo o tratamento que a vereadora Cátia Friedrich recebeu da parte de pessoas inconformadas com os rumos que tomaram a eleição da Mesa Diretora da Câmara. Tais atitudes agora terão consequência mais graves, pelo menos é o que correligionários e mulheres esperam do partido.
Uma das situações que o partido está sendo pressionado a tomar providências, diz respeito a configuração de “violência política de gênero”. Tal situação é configurada por “agressão física, psicológica, econômica, simbólica ou sexual contra a mulher, com a finalidade de impedir ou restringir o acesso e exercício de funções públicas e/ou induzi-la a tomar decisões contrárias à sua vontade”.
Entende-se que é mais comum que a violência política de gênero ocorra por meio de ameaças, intimidação psicológica, intimidações e ofensas, além de ser, normalmente, praticada pelos adversários políticos da mulher.
Muitas manifestações nas redes sociais pedem atitude para que a situação não passe na impunidade. “Vereadora Zuleika Voltolini, por conhecer o funcionamento da Procuradoria da Mulher na Câmara, poderia agir, independente da omissão do Presidente, no caso das ofensas à vereadora Cátia. Agora é a hora de ver se a Procuradoria se efetiva ou é apenas discurso. Também é importante notar que nos grupos onde há ofensas contra a vereadora Cátia, nenhuma ofensa aos vereadores Pesenti e Gilmar, que tiveram a mesma postura”, disse uma leitora de O Jornaleiro.
O que diz o partido?
Tomando por base o que diz a Lei, o partido deverá entrar com as medidas cabíveis. “Vamos nos reunir para tratar do assunto. Alguma ação o Partido vai se manifestar; uma porque muitas pessoas estão cobrando e outra: falaram no impulso e não pensaram nas palavras na hora. Precisam repensar suas formas de se expressar e fazer política”, disse o presidente do PSD, Adriano Cubas (FOTO).
O PSD terá uma reunião na noite desta terça-feira (7), mas será aberta a todos os filiados e simpatizantes. Ainda hoje, o presidente deverá agendar outra reunião para tratar especificamente da questão envolvendo as agressões contra a vereadora.
Foto: Luzardo Chaves/O Jornaleiro
