Negociação delicada para a Mesa Diretora

 Negociação delicada para a Mesa Diretora

São Bento do Sul – Tudo especulação! Pelo menos até aqui, o que se fala sobre composição para a Mesa Diretora da Câmara de Vereadores não define o que, de fato, será votado em primeiro de janeiro de 2025. Mas, uma coisa é certa: as pressões e as imposições contra o governo, diz-se pelos corredores do Paço, são preocupantes.

Alguns chegaram a comentar que “a imprensa não tem ouvido os presidentes de partidos antes de escrever ou falar do assunto”, e isso é um fato. Alguns veículos de comunicação exploram quase que diariamente o assunto e a razão para não buscar a palavra dos presidentes é que, neste momento, ninguém vai expor o que está acontecendo de verdade. Até porque, em alguns casos, a negociação nem passa pelo crivo do presidente, mas de um grupo.

Em conversa com O Jornaleiro na última semana, o prefeito Tomazini (PL) se disse tranquilo e com algumas possibilidades já desenhadas para o caso de imposições serem colocadas de forma que não sejam viáveis para a boa conduta da administração. Questionado sobre os rumos que pode tomar, Tomazini disse que esta semana será determinante para algumas decisões e que não é prudente comentar situações que ainda não aconteceram.

Coligação

O Jornaleiro também apurou nos bastidores que a pressão maior está chegando justamente do PSD, partido de maior envergadura, que esteve com a majoritária na disputa. Ajudou eleger a chapa com Tomazini/Tirso (PL/Foto) e ainda elegeu dois vereadores: Luiz Pesenti e Cátia Friedrich. Talvez por isso, algumas peças do partido têm trabalhado de forma a se impor por cargos no governo.

O Jornaleiro ainda apurou que uma parte do PSD reivindica a Secretaria de Agricultura, com todos os cargos de confiança para serem indicados pela sigla, a Secretaria de Educação, Emhab e ainda a Defesa Civil. Seriam condições para a sigla abrir mão da presidência da Câmara Municipal. Porém, dentro do Partido Liberal e do grupo que atuou na organização da campanha, tal situação é delicada, até porque, existem outras siglas que devem fazer parte do governo, como o União Brasil e até a possibilidade do MDB.

Prazo

Decidido no que vai aceitar, o prefeito teria dado um prazo até a próxima sexta-feira (13) para uma definição dos pessedistas, a fim de seguir a montagem da equipe para o ano que se aproxima. Até lá, muita negociação deve ocorrer internamente no PSD e também na equipe de frente de Tomazini.

Foto: Luzardo Chaves/Arquivo/O Jornaleiro

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O Jornaleiro

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