Clima quente no bastidor político
São Bento do Sul – Para a imprensa e para o cidadão em geral não está aparecendo, mas o clima de disputa está cada dia mais quente no bastidor político de São Bento do Sul. Isso porque, acertos com relação aos cargos disponíveis para contratação política para o governo que começa em primeiro de janeiro não estão acontecendo.
Conforme as poucas informações que chegam, a situação se transformou em uma queda de braço que pode partir para um racha quase inevitável do grupo de apoio ao prefeito reeleito, Antônio Tomazini (PL). Quem tem, igualmente a quem não tem voto, “briga” para emplacar apadrinhados (cabos eleitorais) em um cargo no governo.
O Jornaleiro conversou com o prefeito Tomazini na noite de terça-feira (12), o qual destacou ter preocupação em administrar a cidade, razão pela qual vai deixar que os partidos indiquem suas pretensões para então avalizar ou não os nomes. “Preciso de uma equipe forte, que funcione em todos os cargos. Tem gente que já mostrou competência, mas tem muita gente querendo entrar. Precisa haver um consenso”, disse.
O prefeito ainda comentou ser “inevitável” algumas divergências dentro dos partidos, tendo em vista não ter cargos para todos que desejam. “É preciso cautela nesse momento. Não estamos falando de apenas empregar alguém ,mas de contar com gente com capacidade de trabalhar e fazer a diferença”, pontuou.
Na Câmara
Tomazini confirmou ter conhecimento das movimentações para composição de uma segunda chapa para disputar a Mesa Diretora e disse “ser natural” tal disputa, mas deixou claro ser necessária atuação com critérios para evitar “rachas” que transformem o ambiente do Legislativo em um “campo de guerra”. “Alguém terá que presidir, mas todos precisam estar cientes que o trabalho tem que ser realizado com foco nas necessidades da população em geral. Muita cautela nessa hora”, encerrou.
Foto: Arquivo/O Jornaleiro