Em eleição fora de época Brusque elege novo prefeito e vice

 Em eleição fora de época Brusque elege novo prefeito e vice

Brusque – O domingo (3), foi atípico para 70.408 eleitores de Brusque que voltaram às urnas para escolher os novos prefeito e vice da cidade. A eleição ocorreu após dois anos e 11 meses das últimas eleições municipais, por causa da cassação do prefeito eleito em 2020.

O prefeito interino André Vechi foi eleito com 27.183 votos para assumir a prefeitura de Brusque. Ele era o Presidente da Câmara de Vereadores do município quando o então prefeito José Ari Vequi foi cassado por determinação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em abril deste ano.  

Aplicativo ORTot foi testado nas eleições de Brusque – Foto: Divulgação

O MPSC monitorou o processo para garantir a lisura da eleição com dois Promotores de Justiça e também acompanhou o resultado da inovação implantada no município, com o teste de integridade das urnas e do aplicativo QRTot numa votação feita por estudantes de um colégio da cidade. Nas eleições de Brusque o TRE/SC fez o segundo teste do aplicativo,  uma parceria firmada entre a Justiça Eleitoral e o MPSC com anuência do Ministério Público Federal. No Colégio Cônsul Carlos Renaux, local da apuração, os Promotores de Justiça acompanharam a leitura dos dados que os cidadãos fizeram por meio do aplicativo.   

A tecnologia, que já foi usada na eleição de 2022, permite a leitura do boletim de urna por um QRCode. As informações são transmitidas para a nuvem de dados.  O cidadão pode conferir o resultado de urna por urna, antes mesmo da Justiça Eleitoral. Assim, é possível fazer a comparação do resultado, tão logo a Justiça Eleitoral divulgue os números oficiais.  

O teste na eleição em Brusque foi transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do TRE-SC.  A votação dos alunos e a auditoria promovida para medir o bom funcionamento do sistema eletrônico foram acompanhadas pela Promotora de Justiça Susana Perin Carnaúba, responsável pela 86ª Zona Eleitoral.  “Brusque é um modelo para as eleições e o que foi testado no município, é uma forma de auferir de que as urnas são viáveis e auditáveis”, conclui a Promotora de Justiça.

Fonte: MPSC

Foto: Divulgação/TRE

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O Jornaleiro

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