POLÊMICA: queda de braço entre Prefeitura e Sindicato
Rio Negrinho – O Prefeito de Rio Negrinho enviou um projeto polêmico à Câmara de Vereadores para ser votado na sessão desta segunda-feira (28).
A direção do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, ao tomar conhecimento do referido projeto ainda na sexta-feira (25), se manifestou.
Conforme a direção da entidade, o projeto foi enviado no final da tarde de sexta, sem nenhuma divulgação e tem por objetivo inviabilizar a nova chapa do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, cujo processo eleitoral está em vias de iniciar.
Confira a Nota Oficial do Sindicato
“O projeto enviado à Câmara pelo prefeito estipula que o servidor estável que se afastar para desempenhar mandato em associação, federação ou sindicato, fique em licença sem remuneração, diferentemente do que é hoje. Com isso, os vencimentos do servidor afastado devem ser pagos pelo Sindicato, o que inviabilizaria a gestão, já que a maioria dos poucos recursos existentes é utilizado em prol do próprio servidor, como no auxílio e repasse de todos os convênios, inclusive médicos e plano de saúde em prol do servidor filiado, assessoria jurídica ao sindicalizado, manutenção da sede e de programas de controle de gestão, dentre tantos outros serviços menores”.
“Deste modo, o prefeito tenta inviabilizar a continuidade dos trabalhos para enfraquecer a força da coletividade. Trata-se de um ataque do prefeito Caio a atual chapa, com intuito de impedir que ela faça o processo eleitoral. Em um momento onde batalhamos pelos direitos dos servidores, como as Leis do Piso do Magistério e do Piso da Enfermagem, o prefeito faz uma manobra para tentar calar os representantes dos servidores. Pedimos que esse projeto não seja aprovado e para que você entre em contato com o vereador mais próximo e questione essa iniciativa. Também convidamos a todos para comparecer na Câmara nesta segunda e demonstrar sua insatisfação com essa atitude. O Sindicato é a voz dos servidores, e faz parte da democracia. Qual o interesse do prefeito em nos silenciar?”, diz a nota dos representantes da entidade.
A direção da entidade afirma ainda, que o projeto torna inviável que o sindicato em sua essência, consiga diretamente remunerar a diretoria, pois o objetivo é o fim constitucional e a representatividade da classe, e não a formação de uma empresa privada.
Foto: Divulgação