Rio Negrinho pode ficar sem UTI e maternidade na Fundação Hospitalar

 Rio Negrinho pode ficar sem UTI e maternidade na Fundação Hospitalar

Rio Negrinho – A Fundação Hospitalar de Rio Negrinho, no Planalto Norte de Santa Catarina, pode ter as atividades da UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) e da Maternidade paralisadas nos próximos dias. A informação foi divulgada em nota, (confira abaixo), pelo presidente da Fundação, Antonio Oliveira Gomes Filho, na última sexta-feira (21).

Segundo a diretoria, um déficit mensal de R$ 400 mil seria a razão para a paralisação de atividades. “Estamos há muito tempo trabalhando por melhorias ao hospital. Conseguimos resolver várias questões, adquirimos aparelhos modernos, trouxemos profissionais qualificados. Queremos que o hospital continue crescendo, mas de forma justa e com equilíbrio financeiro”, comenta o presidente Antonio Oliveira Gomes Filho.

Conforme Antonio, a unidade chegou “em um ponto em que não temos outra alternativa que não seja reduzir custos temporariamente devido à falta de repasses”.

Os repasses citados seriam de responsabilidade da prefeitura de Rio Negrinho e do Governo do Estado. De acordo com a Fundação, foram feitos vários contatos por meio de ofícios à prefeitura, mas não houve retorno. Seria necessário cerca de R$ 400 mil mensais do município para cobrir as despesas da unidade.

Confira a Nota Oficial Fundação Hospitalar de Rio Negrinho:

NOTA OFICIAL

Na última sexta-feira, 21, o presidente da Fundação Hospitalar Rio Negrinho, Antonio Oliveira Gomes Filho, juntamente com integrantes da diretoria, informaram sobre a possível paralisação temporária da Unidade de Terapia Intensiva – UTI e da Maternidade devido a falta de repasses por parte da Prefeitura e do Governo do Estado.

Com déficit mensal de cerca de R$ 400 mil, sendo desses R$ 300 mil de manutenção da UTI, a solução encontrada neste momento, conforme os diretores foi a de suspender temporária e gradualmente os atendimentos no setor. 

Antonio Oliveira Gomes Filho explica a situação. “Estamos há muito tempo trabalhando por melhorias ao hospital. Conseguimos resolver várias questões, adquirimos aparelhos modernos, trouxemos profissionais qualificados. Queremos que o hospital continue crescendo, mas de forma justa e com equilíbrio financeiro. Ficamos na esperança de resolver tudo isso há um bom tempo, mas chegamos em um ponto em que não temos outra alternativa que não seja reduzir custos temporariamente devido a falta de repasses.”

Foi solicitado reajuste de repasse a Prefeitura, que necessitariam cobrir cerca de R$ 400 mil mensais da Fundação Hospitalar. Somente de déficit de produção o valor fica em torno de R$ 190 mil mês. Os valores desatualizados devem se aproximar a R$ 3 milhões apenas até abril deste ano.

Nesta semana ocorrerá contato com a parte jurídica da Fundação para entrar com uma ação judicial referente ao ocorrido, questionando várias cláusulas do contrato da Prefeitura, bem como cobrando valores e correções de longa data que ainda não foram recebidos, dentre outras pendências.

Em diversas vezes a Fundação entrou em contato com a Prefeitura, através de ofícios protocolados, citando essas diferenças e não obteve retorno, e até o momento a situação persiste.

Foto: Divulgação

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O Jornaleiro

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