Câmara de Vereadores pede segundo professor para alunos com deficiência

 Câmara de Vereadores pede segundo professor para alunos com deficiência

Jaraguá do Sul – O plenário da Câmara Municipal de Jaraguá do Sul aprovou esta semana uma indicação de autoria de Sirley Schappo (Novo), Nina Santin Camello (PP), Jeferson Cardozo (PL) e Jair Pedri (PSD) que pede à Prefeitura jaraguaense a criação do cargo de segundo professor ou profissional de apoio escolar na estrutura administrativa da Secretaria Municipal de Educação.

A sugestão é que esses servidores sejam efetivos e passem por concurso público. A intenção é que eles atendam à demanda dos alunos com deficiência na Rede Municipal de Ensino, auxiliando nas atividades coordenadas pelo professor regente.

Essa indicação é um dos desdobramentos da audiência pública que aconteceu em abril e debateu a Educação Especial no município. A presença de um segundo professor em sala de aula foi a reivindicação da maioria das famílias presentes no debate. Após a audiência, uma comissão foi formada para discutir o tema e propor soluções.

A indicação foi aprovada por unanimidade e enviada ao Executivo para análise do prefeito Jair Franzner e da secretária de Educação Ivana Atanásio Dias.

Profissional de apoio

Os autores da indicação lembram que, atualmente, a Secretaria de Educação atende 1370 alunos com necessidade de apoio em sala de aula, sendo 270 com deficiência, 435 alunos com Transtorno do Espectro Autista e 625 com dificuldade acentuada de aprendizagem.

Para trabalhar com esses estudantes, foram contratados 200 profissionais terceirizados da empresa Flamaserv Serviços Terceirizados Ltda.

O contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa foi de R$ 8,3 milhões, porém, no edital lançado pela Administração Municipal, na descrição do cargo, foi solicitado “um empregado profissional de apoio escolar, admitido sob regular vínculo de emprego, habilitado, treinado e qualificado para a realização dos serviços básicos de limpeza e conservação”. Por isso, os parlamentares afirmam que foram contratadas para o serviço, muitas pessoas que não possuem qualquer experiência com cuidados de crianças com necessidades especiais.

Fonte: OCP NEWS

Foto: PMJS

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O Jornaleiro

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