Câncer de colo de útero atinge cerca de 16 mil brasileiras por ano
Nacional – O mês de março, dedicado às mulheres, está chegando ao fim, e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) promoveu evento para debater estratégias da atenção primária à saúde voltadas, sobretudo, a ações de detecção precoce do câncer do colo do útero. No Brasil, os dados mais atualizados revelam que as estimativas de novos casos chegam a 16 mil por ano. Já o número de mortes em decorrência da doença, em 2019, foi de 6.596. No mundo, a OMS estima que 600 mil casos são diagnosticados por ano.
Importância da prevenção
Durante o evento promovido pelo Instituto Nacional de Câncer, na última sexta-feira (25), o representante da Divisão de Detecção Precoce e Apoio à Organização de Rede do INCA, Itamar Bento Claro alertou para a necessidade de cuidados prévios para evitar o avanço da doença. Segundo ele, é uma doença grave e que, apesar de prevenível e curável, ainda é responsável pela morte de muitas mulheres em todo o mundo.
“Quem são essas mulheres que ainda hoje adoecem e morrem por câncer do colo do útero, principalmente por falta de acesso ao serviço de saúde e por não realizarem os exames de rastreamento. Essa magnitude da doença a caracteriza como um grande problema de saúde pública que levou a OMS a lançar uma campanha mundial para estimular os países a buscarem a sua eliminação até 2030.” pontua.
O Inca reforça a necessidade da vacina contra o HPV, uma forma eficiente de evitar o desenvolvimento do câncer de colo de útero. A vacina está disponível no SUS para meninas que têm entre 9 e 11 anos.
Em São Bento do Sul a Rede Feminina de Combate ao Câncer, neste mês de março, alertou sobre o problema e voltou a atenção sobre a conscientização durante a campanha “ Março Lilás”.
Em sua página no facebook o órgão pede que as mulheres fiquem atentas e incentiva à vacinação, meninos entre 11 e 14 anos e meninas em idade entre 9 e 14 anos, além da realização periódica do exame preventivo.
Fonte: Brasil 61
Foto: Agecon